O presidente da Apae, Adão José Alves, e o diretor financeiro, João Batista Belchior, visitaram a Câmara Municipal, na terça-feira (13), para explicar aos vereadores como a entidade está sendo mantida e para pedir apoio.
Segundo eles, a Apae tem receita empatada com os custos, mas é necessário fazer investimentos em melhorias para atender os 265 alunos hoje matriculados. De acordo com Adão, uma das maiores dificuldades tem sido o repasse de verbas públicas para a manutenção da entidade.
Eles citaram, por exemplo, o repasse do governo federal, que era R$ 6.838,00 em 95 e permanece no mesmo valor, dez anos depois. “Naquela época, dava para cobrir a folha de pagamento. Agora, a folha já é de R$ 30 mil, sem contar que o número de alunos cresceu. Assim dá para ver o tamanho da defasagem”, afirmou Adão.
Segundo os diretores, a Apae também está com o convênio de repasse da prefeitura congelado há quatro anos. Por isso, os eventos e a administração do terminal rodoviário são fontes importantes de renda para a entidade. “A parceria com a prefeitura tem sido muito importante”, ressaltou Belchior.
O diretor lembrou que a Apae aplicou R$ 64 mil na reforma dos banheiros, no ano passado, e que já gastou mais R$ 30 mil com a reforma do forro e pintura, neste ano. “Seguimos o projeto de pintura apresentado pela prefeitura, como determina o governo municipal para os prédios públicos”, afirmou Adão.
Os vereadores concordaram que a administração da Apae no terminal rodoviário trouxe melhorias. “Eu trabalhei como bilheteiro na rodoviária e aquilo era um lixo. Só melhorou mesmo, imensamente, depois que a Apae entrou”, opinou o vereador Cláudio César.
O presidente da Câmara, José Augusto Morila Guerra, disse que o Legislativo está à disposição da entidade para auxiliar na conquista de mais benefícios.
Participaram da reunião os vereadores Jorginho do Gás, Tonhão, Gil, Valdomiro Aguirre, Vera Helena, Cláudio César e Guerra.