Proprietários de duas empresas apresentaram, aos vereadores, projetos de instalação em Três Lagoas, nesta terça-feira (21). Os projetos de lei que cedem áreas para as fábricas da Emplal e da Escala Blocos entram em votação na primeira sessão ordinária de 2006.
A Emplal Embalagens Plásticas apresentou um vídeo institucional, mostrando a fábrica em São Paulo, onde são produzidos potes de margarina para empresas do porte da Bunge e Sadia, além de copos para sucos e chás, copos de água, potes para tempero e bandejas para alimentos industrializados.
O projeto é criar 177 empregos com o investimento de R$ 31 milhões em Três Lagoas, numa primeira fase. Numa segunda etapa, segundo o proprietário Roberto Sovensso, o projeto deverá ser ampliado para R$ 55 milhões de investimento, chegando a 250 empregos. “Temos a intenção de fabricar um produto inédito no Brasil, que está entrando somente agora da Europa, que é um tipo de embalagem flexível que garante até sete dias a mais de validade para alimentos in natura. Este seria a nossa segunda fase”, explicou.
O empresário ressaltou que tem o interesse de ampliar sua capacidade produtiva porque fornece grandes corporações e que encontrou as condições de incentivos fiscais ideais, além de condições adequadas da localização de Três Lagoas. De acordo com ele, no Brasil só existem cinco empresas do mesmo ramo, sendo duas multinacionais.
Após fazer construções, instalações e treinamento de mão-de-obra, o empresário avalia que a fábrica deverá entrar em operação no final de 2007. Somente em treinamento, para operar equipamentos da alta tecnologia empregada, Sovensso afirmou que são necessários nove meses. A área requisitada é de 60 mil metros quadrados.
Já o proprietário da Escala Blocos, Ivo Alves Pena avalia que em 120 dias a empresa poderá iniciar operação. Ele pretende fazer investimento de R$ 250 mil para implantar a fábrica de blocos de concreto e de blocos intertravados, peças utilizadas para pavimentação de ruas. O projeto é garantir 25 empregos diretos e outros 90 indiretos. A empresa requer área de 7 mil metros quadrados.
Segundo explicou aos vereadores, na presença do secretário municipal de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Cristovam Lages Canela, e do assessor Cléber Pacheco, o empresário pretende pavimentar 600 metros quadrados de rua com o seu produto, de maneira experimental, para mostrar a tecnologia e suas vantagens em relação ao asfalto, como facilidade de manutenção e melhor escoamento de águas pluviais.