A vereadora Marisa Rocha (PSB) esteve presente em reuniões para discutir questões ligadas à saúde do município, na última sexta-feira (27). Durante a tarde, a vereadora acompanhou encontro entre os coordenadores e funcionários administrativos das unidades de saúde, cuja pauta foi o Sistema de Regulação de vagas, o Sisreg, programa que centraliza o agendamento de consultas e exames de especialidades médicas. Marisa vem propondo alterações no sistema, no sentido de atender maior número de munícipes.

A reunião teve o propósito de esclarecer aos servidores como o sistema está programado, os procedimentos que devem ser adotados para evitar a devolução dos agendamentos realizados nos postos de saúde e a quantidade de vagas disponíveis.

Entre os questionamentos da vereadora, estão o travamento na quantidade de agendamentos em 16 consultas por profissional durante o período de 4 horas de trabalho e a má distribuição das vagas disponíveis entre os postos.

"Em muitos casos, o médico quer atender mais de 16 pessoas, mas o computador barra a marcação de número maior. Além disso, quando abre o número de vagas, o primeiro posto que marca acaba pegando quase todas e sobram poucas vagas para os outros dividirem. O funcionário do posto, que tenta agendar e não consegue, falta apanhar com esta história de que é tudo pelo computador", questionou Marisa.

Os responsáveis pelo sistema de regulação informaram que o serviço visa organizar e criar um único fluxo para o agendamento de todo o município e que ainda está em fase de adaptação, principalmente porque a função da regulação foi ampliada. O médico regulador, Eduardo Marques, afirmou que a fórmula é proposta pelo Ministério da Saúde e foram verificadas outras potencialidades e que, hoje, a regulação servirá para que o gestor da saúde, no caso a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, elabore estatísticas confiáveis sobre os atendimentos.

"Com as estatísticas em mão, será possível criar vagas conforme a demanda, ou realocar recursos de uma área para outra", avaliou. Segundo ele, um ano é o prazo suficiente para que os primeiros resultados sejam aplicados.

Quanto à quantidade de atendimentos, o médico afirmou que é estabelecido período de meia hora para cada consulta, o que proporciona somente os 16 atendimentos durante a jornada de 8 horas. "O sistema barra mais que isso e, por enquanto, não adianta reclamar", disse.

No fim da tarde, a vereadora acompanhou duas reuniões realizadas pelos membros do Conselho Municipal de Saúde. Enquanto presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social do Legislativo Municipal, Marisa representou a Câmara nos dois encontros.

Na oportunidade foi discutida a nova composição dos membros da Mesa Diretora do Conselho, uma vez que os titulares dos cargos pediram afastamento das funções.

O Conselho Municipal de Saúde é formado por um gestor, representantes dos trabalhadores, dos usuários e prestadores de serviço, sendo 12 titulares e 12 suplentes.

O objetivo das duas reuniões foi regularizar a situação dos representantes do Conselho até o término do atual mandato, em outubro, quando também ocorrerá uma nova eleição.