A Câmara Municipal aprovou, na sessão desta terça-feira (24), o projeto de lei que autoriza a Prefeitura a conceder reajuste salarial aos servidores públicos municipais. Nas tabelas apresentadas no projeto de lei nº 31, os reajustes são de 22,34% para algumas faixas de categoria e de 10% para as restantes, incluindo os professores. Embora o reajuste dos professores esteja autorizando, o presidente da Câmara, José Augusto Morila Guerra, afirmou que a prefeita Simone Tebet aceitou voltar a negociar com os professores na manhã desta quarta-feira (25), visando ouvir mais uma vez a reivindicação da categoria. O vereador Antônio Rialino, líder da prefeita na Câmara, afirmou que o reajuste precisava ser aprovado com urgência para evitar que as outras categorias fossem penalizadas, enquanto ainda não há consenso entre professores e administração municipal. Representados pelo Sinted, os professores reivindicam reajuste de 30%, enquanto a prefeitura oferece 10%. Com o impasse e a decretação da greve, os vereadores têm intermediado a reabertura das negociações. Na manhã de ontem (24), os vereadores se reuniram com a prefeita e ouviram dela a explicação de que é impossível conceder o reajuste pedido pelos profissionais da educação. No fim da manhã, os vereadores apresentaram os resultados da reunião para o Sinted. À tarde, com a intermediação da presidência da Câmara e dos vereadores, acabou sendo marcada nova reunião. O vereador Antônio Rialino, líder da prefeita na Câmara, afirmou que o reajuste precisava ser aprovado com urgência para evitar que as outras categorias fossem penalizadas, enquanto ainda não há consenso entre professores e administração municipal. “Tenho que agradecer o apoio, a boa vontade e o carinhos que todos os vereadores demonstraram para a classe dos professores. Neste momento de angústia e ansiedade pelo fim do impasse, os vereadores exerceram, plenamente, a sua função política durante as negociações”, afirmou Guerra.
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