Os vereadores se reuniram, na manhã desta quinta-feira (02), com o prefeito Ângelo Guerreiro e alguns secretários e membros do seu gabinete, para esclarecer dúvidas sobre novos planos, principalmente na área de infraestrutura, saúde e habitação. A reunião contou com a presença dos vereadores Dr. Cassiano Maia, presidente da Câmara, André Bittencourt, Britão do Povão, Charlene Bortoleto, Evalda Reis, Dr. Issam Fares, Jorginho do Gás, Marcus Bazé, Marisa Rocha, Sargento Rodrigues, Silverado, Sirlene e Tonhão. Também estavam presentes a secretária de Saúde Pública, Elaine Furio, e o secretário de Governo, Leonel.
O prefeito introduziu a reunião falando sobre algumas obras, “algumas já licitadas e outras em processos de licitação”, afirmou Guerreiro, que ressaltou: “muito se fala em asfalto, em pavimentação, mas a drenagem é essencial e deve ser o foco. Em alguns locais, por exemplo, é preciso uma macrodrenagem para resolver os problemas, como no Jardim Maristela, Alvorada e toda região da Chácara Imperial”.
Também na área de infraestrutura, foi anunciado que existe um estudo para regularização dos CEPs e nomes de ruas, problema que sempre é pauta entre os vereadores, com diversos pedidos da população. Em breve, esse estudo será apresentado.
Na área da saúde, foram discutidas novas medidas de contenção do novo coronavírus, como a necessidade de um “Passaporte Sanitário”, ou seja, apresentação da carteira de vacinação do Covid-19 para poder frequentar determinados locais. Esse medida já está sendo fortemente utilizada em diversas cidades e estados. E ainda, falaram sobre o futuro da “Upinha”, unidade do UPA criada durante a pandemia para atender a demanda emergente e desafogar os atendimentos.
Encerrando a reunião, o secretário Leonel anunciou o programa “Local de Habitação e Interesse Social”, que começará a ser divulgado na próxima semana e tem cadastramento online previsto para iniciar dia 14 de setembro. Segundo dados apresentados na reunião, em 10 anos, Três Lagoas cresceu mais de 38mil habitantes e, nesse período, foram entregues 2.802 casas populares. Leonel frisou que o cadastro não dá direito à casa: “ele vai ser um balizador, um diagnóstico para revisar o Plano Diretor do município e a criação de programas habitacionais”.
A população terá cerca de 30 dias para responder e se cadastrar. Os requisitos são: comprovar que mora no município há, no mínimo, dois anos; não ter outro imóvel (em seu nome ou em nome do cônjuge); não ter sido beneficiado em outros programas habitacionais; e ter renda familiar específica (de acordo com cada programa).