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Vereadores participam de Audiência Pública da Paper
 
Audiência ocorreu, ontem, no recinto do Leiloado


>>28/04/2006


Os vereadores Cláudio César de Alcântara, Antônio Luiz Empke Júnior, Gilsemar José Ferreira, Ângelo Guerreiro e Jorge Aparecido Queiroz participaram, ontem, da Audiência Pública sobre a instalação da fábrica da International Paper no município, realizada no Leiloado. O evento foi convocado pela Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) Imap (Instituto Meio Ambiente Pantanal e atraiu autoridades, lideranças comunitárias e a população em geral.

Na ocasião foram apresentados diversos aspectos do EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental) elaborados pela consultoria da multinacional. A audiência foi precedida de cinco fóruns de discussão sobre os aspectos ambientais, sociais e econômicos relacionados à instalação da unidade fabril. 

A proposta da fábrica de papel e celulose é gerar um investimento de U$ 1,4 bilhões, que poderá gerar aproximadamente 100 empregos diretos na fase de operação. O projeto prevê o início da operação da unidade a partir de 2008.

Para os vereadores a Audiência foi o momento ideal para esclarecer algumas dúvidas e conhecer outros aspectos do empreendimento.

“Eu achei a audiência oportuna, uma vez que, foi possível sanar diversas dúvidas, principalmente, no que se refere ao aspecto ambiental”, disse o vereador Cláudio César, que representou à Câmara no evento.

“É importante estar a par da proposta da Paper para Três Lagoas, pois temos que analisar sempre o que é melhor para o município”, frisou Tonhão.

“Eu participei de alguns fóruns da Paper e a população pode ter a certeza de que a Câmara está diretamente envolvida no assunto”, destacou Gil.

Para os vereadores Ângelo Guerreiro e Jorginho, entre os aspectos do projeto que mais chamaram a atenção, está o que diz respeito ao compromisso social da empresa.

“A empresa tem um grande porte e também está preocupada com a elaboração de projetos sociais para a população”, enfatizou Jorginho.

“Muitos empregos serão gerados com a vinda da Paper e isso é bom para a valorização dos nossos trabalhadores”, complementou Guerreiro. 

Debate - Além de disponibilizar e apresentar o Eia-Rima, a Paper deu oportunidade ao público de tirar dúvidas sobre o documento. Os principais questionamentos dos presentes eram com relação aos aspectos ambientais e sociais da proposta.

“Nós tivemos a oportunidade de apresentar bastante o que é o empreendimento, os aspectos positivos e negativos”, ressaltou o diretor de Comunicação da Paper, Luís Madella.

O EIA-Rima vem sendo analisado pela Sema e demais órgãos envolvidos no assunto - entre eles a Câmara Municipal que autorizará o Executivo a oferecer incentivos para a Paper. Depois que o documento é aprovado, será emitida uma licença prévia, reconhecendo como apto o local escolhido para a instalação da fábrica. Numa segunda etapa, é emitida a licença de instalação - que compreende investimentos na parte física do empreendimento – dando início à estruturação da nova unidade. Todo o processo de autorização e emissão de licenças dura até seis meses.



 
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