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Vereadores reúnem-se com secretário de saúde para discutir combate a dengue
 
Ruenião ocorreu nesta terça-feira na Câmara


>>13/02/2007



Os vereadores estiveram reunidos hoje pela manhã com o secretário municipal de saúde, Jorge Augusto Martinho, para esclarecer dúvidas e solicitar informações sobre os casos de dengue e também a prevenção da doença no município. O encontro ocorreu a pedido do presidente da Casa de Leis, Antônio Rialino Medeiros de Araújo e contou com a participação dos vereadores Antônio Luiz Empke Júnior, Cláudio César de Alcântara, Gilsemar José Ferreira, Gilmar Garcia Tosta e Vera Helena Arisoli Pinho.

Durante a reunião o secretário esclareceu que tudo que pode ser feito para combater a doença em Três Lagoas está sendo feito. Recentemente, a Secretaria Municipal de Saúde, solicitou autorização da justiça para entrar em imóveis fechados. Somente na região central, os agentes entraram em 30 casas. Aliás, a região central é onde são registrados os principais casos da doença atualmente.

Conforme relatório referente ao mês de janeiro, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, no último dia 8 de fevereiro, foram notificados 238 casos em Três Lagoas naquele período, sendo 75 casos confirmados como dengue clássica, a forma mais comum da doença. A dengue hemorrágica, manifestação mais grave da doença, não foi notificada no município. No total, entre suspeitos e confirmados, somam-se 384 casos.

Entre as principais dúvidas dos vereadores apresentadas aos secretários estavam: a quantidade de casos notificados, as ações preventivas, a composição do veneno, o sistema de borrifação e a realização de exames para a confirmação da doença.

Os vereadores explicaram ao secretário que assim como os secretários, a prefeita, os representantes do Legislativo Municipal são cobrados em relação as medidas para se combater a doença.

“A população está sofrendo. Em cada casa há pelo menos uma pessoa com a doença e é preciso tomar medidas enérgicas, quem sabe contratar mais agentes, adquirir mais carros”, ressaltou o vereador Tonhão.

“Além dos terrenos baldios é preciso estar atento aos terrenos ocupados. Têm muitas casas na cidade, em bairros mais antigos em onde não se limpa os terrenos, junta-se entulhos”, acrescentou o vereador Cláudio César.

“É preciso informar, esclarecer, mas, sobretudo, dar uma resposta a comunidade. A Câmara aprovou no final do ano passado um projeto autorizando o Executivo a notificar e multar os donos de terrenos”, destacou o vereador Gil.

O secretário de saúde por sua vez deixou claro que compreende a situação dos vereadores que assim como os representantes do Executivo Municipal são cobrados e têm a função de esclarecer a população, mas que todas as medidas para prevenir e combater a doença vêm sendo tomadas, sempre com o aval e orientação do Ministério da Saúde.

Martinho anunciou inclusive que na próxima semana um novo tipo de veneno será testado em alguns bairros da cidade como mais uma medida para combater o mosquito Aedes Aegypti.”Vamos testar este novo tipo de veneno que vem sendo utilizado em diversas regiões de Brasília e tendo um resultado positivo estaremos adquirindo diversos frascos”, informou o secretário.

O presidente da Câmara, Antônio Rialino Medeiros de Araújo, aproveitou a oportunidade para comunicar ao secretário municipal de saúde que estará apresentando uma indicação na Casa de Leis solicitando à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos a aquisição de mais maquinário (tratores) para promover a roçada dos terrenos.

Os vereadores Vera Helena e Gilmar Garcia Tosta questionaram o secretário sobre o uso e efeito do veneno para combater o mosquito da dengue  e também o trabalho de borrifação que vem sendo feito.

Martinho respondeu que o veneno é repassado pelo Ministério da Saúde e que a atual composição do produto conta com água, não que o líquido seja adicionado. O secretário esclareceu ainda que a ação do veneno - sobretudo, através da borrifação nas casas e ruas - tem efeito de duas horas, eliminando apenas os mosquitos no ar e para eliminar as larvas são utilizados larvicidas em pó.

Traçando um perfil das principais vítimas do mosquito da dengue, Matinho ressaltou que a maioria são adultos e mulheres. “O mosquito tem hábitos urbanos e domiciliar e como a mulher por uma série de atribuições, passa mais tempo em casa, ela fica mais suscetível ao mosquito”.

O mosquito costumar atacar principalmente em dois horários do dia: das 4h até o amanhecer e das 17h até o anoitecer. Depois da picada do inseto, a doença demora até cinco dias para se manifestar e conforme, o secretário municipal de saúde, não se sente dor durante a picada do mosquito da dengue.



 
 
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