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Professora fala sobre conquistas e perfil da mulher durante sessão
 
O rótulo de discriminação e de submissão esteve presente no discursos de Marlene


>>07/03/2007



Falando para uma platéia que teve como ouvintes ilustres professoras, servidoras, misses e até mesmo o ex-prefeito de Três Lagoas, Issam Fares, a professora doutora Marlene Durigan, ocupou a tribuna da Câmara Municipal de Três Lagoas, ontem, durante a sessão ordinária da Casa de Leis. Através da reflexão da educadora, os representantes do legislativo municipal lembraram e prestaram uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado todo 8 de março.

O discurso de Durigan foi pautado, sobretudo, pela imagem que se construiu da mulher. Recorrendo a artigos de revistas e com bom humor, a professora falou sobre o rótulo de discriminação e de submissão presente em discursos sobre a figura feminina. No entanto, ela lembrou que seu objetivo era propor uma reflexão sobre o tema.

O fato histórico que resultou na criação do Dia Internacional da Mulher – a morte de operárias de uma fábrica têxtil, durante um protesto ocorrido na cidade de Nova York, no dia 8 de março de 1857 - também foi lembrado por Durigan. Ela explicou, por exemplo, que desde 1975, o dia e o mês do ano foram escolhidos para homenagear a mulher e que a cor lilás marca e lembra a cor do tecido que as trabalhadoras tingiam na fábrica no dia em que foram mortas. Um incidente que teve como motivo a reivindicação de direitos.

“A mulher realmente ganhou um lugar, mas paralelamente os valores das famílias, a âncora dos filhos parece que desapareceu. Não estou culpando ninguém, estou sumetendo uma fala a reflexão de vocês”, lembrou Marlene.

O clima de batalha entre homens e mulheres também foi citado por Durigan. “Nós assistimos a uma arena de luta. Nós assistimos a uma guerra. O machismo foi substituído pelo feminismo e não um jogo de amizade, de parceria, de companheirismo”, disse a professora.

Ao finalizar seu discurso, Durigan falou de sutilezas que andam esquecidas por homens e mulheres. Abrir a porta do carro, no caso dos homens e cozinhar, no caso das mulheres.

“Que nós voltemos a sentir (nós mulheres) e viver o significado de ser mãe, mesmo que não chegamos de sangue, de ser mulher, acima de ser profissional...”, finalizou a professora.



 
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