Atendendo a um convite do presidente da Câmara, Antônio Rialino (PMDB), o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Adalto Pires Maia, ocupou a tribuna da Casa de Leis, na sessão de ontem para prestar esclarecimentos sobre o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e também sobre o atendimento básico de saúde implantado em Três Lagoas.

Adalto explicou que os membros do Conselho fizeram uma pesquisa sobre o atendimento prestado através do Samu em outros municípios do Estado, como por exemplo em Campo Grande, sobre a legislação do serviço e também sobre a estrutura necessária para que o governo federal disponibilize unidades móveis para os municípios. “Do montante necessário para a disponibilização de unidades móveis, 50% fica a cargo da União, 25% do Estado e 25% do Município”, enfatizou o presidente do Conselho Municipal de Saúde.

Um projeto elaborado pela equipe de saúde do Município apontou que Três Lagoas necessitaria de duas unidades: uma de suporte básico e outra de suporte avançado.
Os vereadores Aguirre, Gilmar e Cláudio César aproveitaram a oportunidade para questionar Adalto sobre a visita dos membros a Capital (para conhecer ações de saúde ligadas ao Samu), a estrutura necessária para o bom funcionamento do serviço e também o empenho do Conselho na questão.

Resumidamente, Adalto explicou aspectos jurídicos do serviço, como a relação habitantes com número de unidades móveis, o funcionamento do atendimento básico hoje em Três Lagoas, cuja a cobertura de saúde da família passou de 34% para 55%, e também a importância de mais esta ação de saúde.

“O importante para o Conselho é que o investimento feito em saúde resolva os problemas”, frisou Adalto. 

O presidente da Câmara por sua vez, agradeceu a colaboração de Adalto e destacou que a Câmara está sempre atenta a questões tão importantes como a saúde pública. “Quando se trata de saúde, se trata de vida e neste sentido esta Casa estará sempre a disposição para qualquer esclarecimento”, finalizou.