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Indústrias irregulares devem ser fiscalizadas, pedem vereadores
 
Parlamentares mostraram preocupação com trabalhadores e uso de áreas


>>29/08/2007

 

A necessidade de um acompanhamento às atividades industriais e ao cumprimento da legislação  trabalhista pelas empresas que estão se instalando em Três Lagoas foi o alerta feito por diversos vereadores, durante seus pronunciamentos na sessão da Câmara Municipal, do dia 29 de agosto.
O debate foi iniciado depois que o vereador Cláudio César (PMDB) denunciou que algumas empresas prestadoras de serviço para a VCP estão descumprindo leis trabalhistas e não têm pago salários aos trabalhadores, fazendo com que eles passem por dificuldades com manutenção básica, como moradia e alimentação. "Muitos trabalhadores e empresários não são da nossa cidade, mas não podemos deixar isso acontecer. As empresas irresponsáveis não podem continuar sem fiscalização", defendeu Cláudio César.
O parlamentar ainda reclamou da rotatividade de mão-de-obra imposta por algumas empresas. "Os trabalhadores entram no emprego sonhando em ser efetivados, mas acaba a experiência e são dispensados. E isso acontece o tempo todo, deixando uma imagem ruim sobre Três Lagoas", destacou Cláudio César.
O vereador Antônio Rialino (PMDB) também reclamou das atitudes de algumas empresas e lembrou que o Ministério do Trabalho é a instância responsável pela autuação. Rialino ainda rememorou a situação de uma agência de empregos que apresentava irregularidades e que foi fiscalizada pelos vereadores, que constataram as denúncias. "Fizemos o relatório e o Ministério do Trabalho autuou devidamente", afirmou.
Rialino disse que a Câmara está atenta às denúncias e às irregularidades e que outra preocupação é o atraso para início das obras de instalação de fábricas às quais foram cedidos terrenos. Segundo ele, foi enviado um requerimento para que a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio informe qual é a situação atual de implantação de todos os empreendimentos que tiveram aprovação da Câmara.
"Já denunciei várias vezes a situação da Euroquadros, para a qual cedemos área e, depois de algum tempo encerrou atividade, colocando o galpão à venda, como se tivesse ganhado o terreno de presente. Isso não é assim. As empresas têm prazo de seis meses para iniciar as obras e dois anos para concluí-las e se instalar. Hoje, muitas estão inativas e teremos que controlar e pedir de volta, para ceder a empresas que realmente querem ficar em Três Lagoas. Porque hoje praticamente não tem mais área e a Prefeitura terá que desapropriar para ceder a novos empreendimentos", declarou.
Rialino sugeriu que as instalações da Euroquadros sejam utilizadas pelo município ou alguma entidade para a realização de cursos profissionalizantes, beneficiando, assim, o trabalhador e o próprio setor industrial.
Já a vereadora Vera Helena (PMDB) requisitou que seja criado mecanismo para que tanto indústrias instaladas quanto indústrias em obras sejam identificadas com placas. "Dias destes passei pelo Distrito Industrial e percebi que não há identificação na maioria", contou.
O vereador Valdomiro Aguirre (sem partido) destacou que é necessária uma análise mais apurada sobre as empresas, antes da aprovação da cessão de área. "Normalmente aprovamos até com certa urgência, mas teremos que começar a apresentar emendas, para evitar erros e criar empecilhos que dêem maior garantia de que a empresa vai cumprir os requisitos", frisou.



 
 
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