O presidente da Câmara, Antônio Rialino (PMDB) e a prefeita Simone Tebet visitaram na manhã desta quinta-feira (06), o presídio feminino de Três Lagoas. O diretor do presídio semi-aberto, Walter Luiz de Medeiros, a diretora da unidade feminina, Marcela Dias Maio e agentes penitenciários mostraram as instalações do presídio e falaram sobre o trabalho desenvolvido com as detentas.
Na oportunidade, a prefeita informou que o motivo da visita era informar à direção e as detentas que os representantes do Executivo e do Legislativo Municipal estão unidos para viabilizar melhorias para a unidade penal bem como atividades profissionalizantes para as presas.
“Eu e o Rialino vamos para Campo Grande na próxima semana e vamos ver com empresários, governo do estado e outros parceiros como Senai, a possibilidade de implantar um projeto de corte e costura para vocês”, frisou a prefeita.
Ela acrescentou ainda que pelo menos a capacitação profissional deverá ser viabilizada para este ano.
O presidente da Câmara ficará responsável pela apuração da pauta de reivindicações das presas e da diretoria para que assim possa agilizar projetos para as unidades penais da cidade. “Nós vamos conversar com o governo do estado, empresários, possíveis parceiros e esperamos que dentro de um prazo de 15 dias possamos ter um retorno, alguma novidade para apresentar para as detentas e os diretores dos presídios”, destacou Rialino.
A iniciativa prevê ainda a retomada do projeto “elo”, uma parceria entre Município e o Estado - que vigorou por dois anos em Três Lagoas – e prevê a inclusão de presos em atividades em prol da cidade, da comunidade, como por exemplo, limpeza de algumas áreas, jardinagem. No entanto, desta vez, a ação incluiria a escolta de agentes penitenciários que acompanhariam o trabalho dos presos.
O presídio feminino de Três Lagoas tem atualmente 86 detentas, sendo 20 no regime semi-aberto. A unidade conta com 16 celas, que são vigiadas por 12 agentes penitenciários.
Dentro da unidade prisional as detentas podem estudar e dedicar-se a atividade como o cultivo de hortaliças (na horta), ou trabalhar na cozinha ou ainda na manufatura de crinas. Todas são envolvidas em atividades que começam às 6h.
No que se refere a atendimento, o Estado oferece as detentas atendimento de saúde (inclusive odontológico) e algumas atividades como as da cozinha e da manufatura são remuneradas e também ajudam a reduzir a pena de cada presa.
Na unidade penal masculina existem 500 presos, sendo 128 no regime semi-aberto.