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Medidas para evitar enchentes são apontadas por vereadores
 
vereadores


>>12/03/2008

Os estragos e impactos provocados pela chuva de segunda-feira e madrugada de terça em Três Lagoas foram debatidos pelos vereadores durante sessão realizada na terça-feira (11), com o objetivo de apontar medidas para evitar que novas enchentes atinjam a população de alguns bairros mais baixos.
O primeiro a usar a tribuna foi o vereador Gil (PPS) que relatou a situação que presenciou no Jardim Alvorada, quando auxiliou no socorro de várias famílias, inclusive de sua mãe, que mora no local.
Na avaliação do vereador, o volume de chuva foi atípico, mas alguns fatores, como lixo e galhadas jogados na rua, acentuaram o problema. “Depois que retiramos todas as pessoas, fomos limpar as grades das galerias que estavam fechadas por sacolas de lixo e galhada. Cerca de 40 minutos depois, toda a água já tinha escoado. Mas, se tivesse chovido trinta minutos a mais, teríamos uma tragédia”, afirmou.
De acordo com Gil, ele vivenciou alagamentos no local, por quase 40 anos que morou no bairro, mas a situação era suportável. Ele relatou que na segunda-feira o nível da enchente exigia que se nadasse em determinados pontos, o que provocou perdas materiais totais nas residências atingidas. “Não podemos responsabilizar e usar a situação para fazer palanque político, como muitos estão fazendo. Não compareceram para ajudar, mas estão aproveitando a situação. É hora de buscar soluções e não aproveitar o sofrimento dos outros”, opinou.
O vereador Aguirre (PSDB) avaliou que o asfaltamento de muitas vias próximas aos locais atingidos pode ter acentuado a impermeabilização, o que dificulta o escoamento, e afirmou que as obras de galeria de águas pluviais precisam ser intensificadas, embora admita que este é um investimento muito alto. Aguirre ponderou que, principalmente nestes dias de previsão de muita chuva, também é necessário estabelecer um plantão municipal de apoio a possíveis vítimas, unindo Bombeiros, Defesa Civil e secretarias de Saúde e Assistência Social.
Líder do PMDB na Câmara, o vereador Cláudio César informou que todas as providências necessárias para apoiar as famílias afetadas foram prontamente tomadas pelo município.
Quanto às enchentes, o vereador Tonhão (PPS) acredita que uma das medidas para minimizar a possibilidade de novos alagamentos é a implantação da coleta seletiva, idéia defendida também pelo vereador Guerra (PMDB) e Cláudio César.
Cláudio defendeu ainda que os cidadãos plantem grama nas calçadas e lembrou que os vereadores e Executivo têm trabalhado em prol do povo e que é necessário a contrapartida da população. “Não é hora de arrumar culpados, mas de todos, poder público e povo, trabalharmos juntos, principalmente na questão do lixo, para o qual devemos debater a solução da coleta seletiva, que é de interesse de todos”, defendeu.
O presidente do Legislativo, Antônio Rialino (PMDB), lembrou que enchentes são uma ocorrência em várias cidades e frisou que as famílias têm o direito de buscar soluções e cobrar medidas junto ao poder público. “Mas temos que pensar que em três anos não foi possível fazer o que não foi feito em 70 anos. Na administração da prefeita Simone já foi feito muito em obras de drenagem, como a galeria do Paranapungá, que está funcionando. Tenho que defender que obra de galeria é muito caro e vamos incentivar para que a prefeita continue buscando recursos para drenagem”, afirmou Rialino.
Os vereadores Gilmar (PT) e Guerreiro (PDT) defenderam medidas mais rígidas do Executivo para evitar o problema. Gilmar disse que houve falta de planejamento na implantação de asfalto e que a limpeza urbana não tem sido satisfatória. “O lixo que entupiu as galerias veio da rua e não das casas”, frisou. Guerreiro também disse que é necessário maior fiscalização sobre o despejo de galhadas e entulho nas ruas, assim como sobre despejo de lixo doméstico em terrenos baldios.
 

 



 
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