Um grupo de educadoras do Abrigo de Jacó reuniu-se na manhã desta segunda-feira (2) com o presidente da Câmara, Fernando Milan, para solicitar apoio do Legislativo na equiparação de salário da categoria. De acordo com a coordenadora do abrigo, Ivone Pereira Silva Queiroz, o grupo reivindica um salário igual a das educadoras da Casa Acolhedora - que tem salários variando entre R$ 463 e R$ 720 - e mais o pagamento de adicional noturno.
O abrigo de Jacó é a entidade responsável por acolher crianças abandonadas, vítimas de maus tratos, que estão sob a guarda da justiça. Atualmente, a entidade atende 38 crianças e conta com 31 educadoras.
“Nós buscamos o apoio da Câmara, através do presidente Fernando Milan, como forma de encontrar a melhor solução para o problema, pois as educadoras buscam a equiparação desde o ano passado”, informou a coordenadora do abrigo.
Após ouvir a reivindicação do grupo, Milan se comprometeu a agendar uma reunião com a prefeita para discutir a questão. De imediato, ainda durante a reunião, ele entrou em contato com a secretária municipal de Assistência Social, Cidadania e Trabalho, Lúcia Firmino, para comunicar o fato e se inteirar da situação.
A secretária informou ao presidente da Câmara que a questão está vem sendo discutida com a prefeita e que inclusive cópias dos holerites das educadoras, juntamente com um ofício, foram encaminhadas para a chefe do Executivo Municipal.
“O importante é que o diálogo sempre esteja aberto. Eu me comprometo a conversar com a prefeita sobre o assunto para que possamos resolver tudo da melhor forma possível”, enfatizou Milan.