Participaram da reunião o major Cláudio Bolças, comandante da 2ª Cia de Exército; Cristovam Canela, secretário municipal de Meio Ambiente; Delia Javorka Villamayor, do Imasul; Juçara Barbosa, do Ibama; Luiz Antônio de Melo, comandante do Corpo de Bombeiros; Ricardo Feiten, gerente da Termelétrica; Clayton Mendes, procurador Jurídico da Prefeitura; Getúlio Neves, secretário municipal de Obras; capitão Mauro Fernandes, comandante da Polícia Militar Ambiental, delegada Magali Corsato, representando a Polícia Civil, além de representantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar.
O termo foi proposto pelo promotor de Justiça do Meio Ambiente, Antônio Carlos Garcia de Oliveira, que relatou a importância da preservação do local: não oferece segurança para os banhistas, que ainda deixam as margens do rio cheias de dejetos e lixo; invasões para retirada ilegal de terra, areia e cascalho; local é patrimônio natural do município e lá situa-se a foz do rio Sucuriú.
Segundo o promotor, a área está cercada e passa por um programa de recuperação da degradação feito pela Termelétrica e o objetivo é de que as autoridades façam esforços para que as invasões deixem de acontecer.
O gerente da Termelétrica, Ricardo Feiten, afirmou que a empresa tem tentando fazer a recuperação, com o plantio das árvores, conforme determina o Plano Básico Ambiental de instalação da usina, mas que a presença de gado e banhistas, além das condições do solo, têm atrapalhado o reflorestamento.
A Petrobras já cercou a área, colocou cartazes alertando sobre a proibição do acesso e fez valetas para evitar a entrada de veículos. O termo visa unificar as ações das autoridades para fiscalização, autuação e detenção das pessoas e até de empresas que continuam invadindo o local.
O vereador Fernando Milan afirmou que a assinatura do termo foi de extrema importância para a preservação da Cascalheira, lembrando que a recuperação da mata ciliar é necessária para evitar o assoreamento.