O presidente da Câmara Municipal de Três Lagoas, vereador José Augusto
Morila Guerra, reuniu, na última quarta-feira (24), no plenário da Câmara,
presidentes de bairros para uma discussão sobre o Plano Diretor Integrado.
Além dos representantes de cada bairro, também estava presente o vereador
Tonhão e o presidente da União Três Lagoense de Associações de Moradores
(Utam), João Jurado.
Guerra destacou que, apesar do Plano Diretor ser de responsabilidade do
Poder Executivo, é importante o Legislativo fazer uma preliminar junto à
comunidade para as discutir as prioridades do município.
“Podemos chamar essa reunião de um bate papo. Mais do que política, esse
contato direto com os potenciais e dificuldades de cada bairro é
importante para a priorização da necessidade coletiva”, afirmou o
presidente, dando ênfase à sua política de aproximação do Legislativo com
a população.
Foram entregues aos representantes de bairro formulários de análise dos
bairros, com campos para diagnósticos sobre as áreas de agronegócios,
cultura, educação, meio ambiente, florestas, industrialização,
urbanização, infra-estrutura, mobilização e responsabilidade social,
pesquisa técnica e universitária, saúde e qualidade de vida, segurança,
visão política e gestão pública, comércio, turismo e serviços.
As perguntas ajudarão estabelecer metas sobre as futuras discussões do Plano Diretor e estão abertas a toda comunidade. “Se nós não discutirmos as necessidades de cada região, comprometeremos o sucesso do Plano Diretor em Três Lagoas”, afirmou Guerra destacando a sua proposta de participação integrada da população para estabelecimento de metas.
Os presidentes apoiaram a iniciativa, lembrando que as informações organizadas
complementarão propostas formuladas pelo Poder Executivo, garantindo a
participação e a satisfação popular no Plano Diretor finalizado.
O município deverá concluir o Plano Diretor até o próximo ano e nele
estará contido o planejamento para o desenvolvimento da cidade, assim como
as metas e ações a serem seguidos para atingir este desenvolvimento.
A participação popular, através de audiências públicas, é uma exigência do Estatuto da Cidade e a Câmara tem papel fundamental na mobilização dos grupos organizados da sociedade.