Deputados, vereadores, prefeitos da região do bolsão e representantes dos oleiros, pescadores e pequenos agricultores estiveram reunidos nesta quinta feira (02) no período da tarde no plenário da Câmara Municipal participando da audiência pública para discutir os impactos provocados pela construção das barragens de Jupiá, Ilha Solteira e Sérgio Motta.
As audiências públicas já foram realizadas além de Três Lagoas em Bataguassu, Selvíria e hoje será realizada em Anaurilãndia.
Estiveram presentes os deputados Akira Otsubo propositor da audiência Amarildo Cruz e Dione Hashioka, os prefeitos Simone Tebet (Três Lagoas), José Dodô da Rocha (Selvíria), João Carlos Leme (Bataguassu), Eledir Barcellos (Santa Rita do Pardo), Edson Peres Hibrahim (Bataiporã), Edson Stefano Takazono (Anaurilândia), o procurador geral de justiça Miguel Vieira da Silva e os promotores de justiça Edvaldo Goulart Quirino de Bataguassu e o promotor Antonio Carlos Garcia de Oliveira de Três Lagoas.
O legislativo municipal foi representado pelo presidente Fernando Milan(PMDB) e pelos vereadores Jorge Martinho(PMDB) Professor Nuna Viana (PMDB), Celso Yamaguti(DEM) Idevaldo Claudino(PT) Ângelo Guerreiro (PDT) e Tonhão(PPS).
Na oportunidade Milan ressaltou que a dívida que a CESP tem com os municípios deve ser sanada, e os danos causados ao meio ambiente é permanente referindo-se ao alagamento das áreas agricultáveis. Contudo, a companhia tem o dever de ressarcir os proprietários que perderam suas terras de onde retiravam seu sustento.
A prefeita Simone Tebet disse que nenhum acordo será feito de forma individual e que todos os municípios irão sentar e decidir juntos com a CESP o caminho a ser seguido.
O deputado Akira, presidente da comissão que está acompanhando as negociações, revelou que não tem cabimento a companhia adiar por dez anos as providências necessárias para ressarcir a população. “os pescadores os oleiros e os produtores não podem mais viver com expectativa que nunca são atendidas”.
Outras audiências serão feitas para discutir o problema e chegar em um entendimento, o Ministério Publico, segundo os promotores, buscarão um entendimento para que a CESP cumpra com sua obrigação.