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Notícia:
 
 
Jornalistas da Câmara participam de cursos da Petrobras em Três Lagoas
 


>>03/12/2010

Três Lagoas não será a mesma daqui a dez anos se depender do impulso de desenvolvimento a ser oferecido pelos empreendimentos da Petrobras no município, afirmaram gerentes da estatal durante curso ministrado para a imprensa de Três Lagoas , na tarde da última quinta-feira (2). O vereador Celso Yamaguti também acompanhou as palestras e debates.

Os temas apresentados foram "Novo Marco Regulatório de Exploração e Produção do Pré-Sal", "Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFNIII)" e "O papel das termelétricas no SIN e o Parque Gerador Petrobras".
Além do objetivo de aproximação com a imprensa, o curso proporcionou o entendimento sobre os investimentos da estatal no município e esclareceu questões sobre meio ambiente e capacitação de mão de obra para ocupar as vagas que serão implantadas com a Unidade de Fertilizantes e com a ampliação da Unidade Termelétrica Luiz Carlos Prestes.

Segundo o engenheiro Ricardo Feiten, gerente da UTE, até o mês de julho de 2011, a empresa vai operar com pelo menos mais 10 funcionários e passará a produzir no chamado sistema fechado, elevando a geração de energia de 252 MW diários para 361 MW, sem aumentar o consumo de gás natural. Para esta alteração, a usina passa por obras de ampliação.

O aumento da eficiência, em mais de 40%, segundo o engenheiro Marcelo Cruz Lopes, gerente de Planejamento e Programação da Operação das Usinas Termelétricas da Petrobras, é um dos aspectos do planejamento estratégico para garantir a segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN)p, de forma que haja menos riscos de desabastecimento de energia em situações de seca, quando há queda na produção de energia hidrelétrica, ou riscos no sistema de transmissão.

Assim, o gerente pontuou a importância da UTE Luiz Carlos Prestes para o sistema, como uma reserva de energia elétrica para todo o país.

Fertilizantes - Em relação à UFN III, o engenheiro de Processamento e consultor da Petrobras, José Alberto Montenegro Franco, explanou todo o projeto do ponto de vista técnico e assegurou que, a exemplo do polo petroquímico de Camaçari (BA), a operação da fábrica vai atrair inúmeros outros empreendimentos para o distrito industrial Moeda, onde a estatal será instalada. Ele afirmou que, na Bahia, outras 34 empresas, principalmente com atividades correlatas, formam o polo.

Franco lembrou que a empresa "sonhou" com a UFN III por seis anos e que a escolha de Três Lagoas agregou diversos aspectos, sendo que a localização, estratégica para a distribuição dos fertilizantes para os centros consumidores do Centro-Oeste e Sudeste, foi um dos fatores determinantes.

Na ocasião, Franco explicou aos jornalistas alguns pontos que foram polêmicos, durante a audiência pública para discutir o licenciamento ambiental da fábrica. Segundo ele, o órgão ambiental estadual liberou a captação de água do aqüífero Santo Anastácio, com a condição de que sejam construídos dois poços de forma experimental, para anterior avaliação da reposição do estoque hídrico subterrâneo. Caso haja alteração no lençol, o gerente informou que o Imasul deverá revogar a licença para esta captação, sendo necessários estudos para que a fonte de recursos hídricos seja o rio Paraná. A Petrobras vai captar 900 m³ por hora e a população questionou o uso do aquífero.

Sobre a contratação de mão de obra local para ocupar as 505 vagas para a operação da fábrica de fertilizantes e as 5 mil vagas para a construção da fábrica, Franco afirmou que deve ser mantida, por força constitucional, a contração por meio de concurso público. No entanto, ele disse que deverá ser realizado concurso regional para preencher dois terços das vagas por trabalhadores de Três Lagoas, como prevê lei aprovada pela Câmara Municipal.


Ele ainda disse que serão abertos cursos para capacitar seis mil profissionais, pelo sistema S ou pelo Plano Nacional de Qualificação Profissional para a Indústria do Petróleo e Gás Natural (Prominp). O objetivo da Petrobras é fazer com que os trabalhadores operacionais sejam capacitados e contratados antes da operação, para que façam estágios em outras fábricas de fertilizantes nitrogenados.

Os jornalistas da Câmara Municipal acompanharam o curso.

Ana Maria Barbosa

 



 
 
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