Os vereadores, Tonhão (PPS), Idevaldo Claudino (PT), Jorginho do Gás (PSDB), Jorge Martinho (PMDB) e Vera Helena (PMDB) acompanharam a reunião realizada entre a prefeita Márcia Moura, o secretário de Administração, Odair Biassi e um grupo de conselheiros tutelares, realizada na manhã desta segunda-feira (21). No encontro foi discutido o reajuste salarial dos conselheiros.
Durante a reunião, Márcia Moura garantiu que fará um estudo mais aprofundado para verificar a possibilidade do reajuste.
"Já temos a aprovação do Departamento Jurídico para a inclusão do Conselho Tutelar no Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) do município, para garantir ano a ano um reajuste salarial. Mas, lembro aqui, que o plano ainda precisa ser aprovado e estamos lutando para que isto ocorra o mais rápido possível", informou a prefeita.
Atualmente, os conselheiros são remunerados com o valor de R$ 1.088, 00, sendo o salário R$ 544, mais uma gratificação no mesmo valor, além de um benefício de R$ 80, com gastos alimentícios em supermercados.
Neste sentido, a prefeita alertou que com a inclusão no PCCS, os conselheiros perderiam o benefício de R$ 80, uma vez que a cesta básica é entregue aos funcionários que recebem até R$ 800. "Eu precisarei estudar melhor, verificar o estatuto do Conselho Tutelar para definir como poderei ajudá-los. Nossa intenção é incluí-los como assessor 5, no PCCS, mas preciso fazer o levantamento de todos que já estão nesta categoria, para não cometer injustiças quanto ao aumento salarial, então estudarei melhor, para que haja um acordo justo e melhor para todos", enfatizou Márcia.
Márcia Moura acrescentou que poderá verificar a possibilidade dos conselheiros não perderem o benefício.
Odair Biassi explicou que por ser um cargo eletivo e não estar incluso no PCCS, os conselheiros recebem subsídios e não salários. "Nós precisamos definir se vocês querem esta alteração, uma vez que perderiam as gratificações. O salário a primeiro momento poderia ser mais baixo, mas teriam a garantia de receber o reajuste, que é de direito, todo ano," reforçou Biassi, dirigindo-se aos conselheiros.
Diante da situação, o vereador Tonhão pediu que uma nova reunião fosse agendada para que a questão seja melhor discutida. A data definida foi 25 de abril.