Visando resolver situação em caráter emergencial, vereador fez reunião com vereadores e autoridades e, posteriormente, protocolou a solicitação ao órgão ambiental
O vereador Antônio Realino, juntamente com o secretário de Meio Ambiente e Agronegócio, Celso Yamaguti, técnicos da própria secretaria e ainda o assessor jurídico da prefeitura de Três Lagoas, Luiz Henrique Gusmão, esteve em Campo Grande, representando a Câmara, para solicitar um parecer do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) sobre a permanência ou retirada dos jacarés na Lagoa Maior e até mesmo a viabilização de um Plano de Manejo.
Na oportunidade, Realino protocolou um documento assinado pela maioria dos vereadores, solicitando que se estude as possibilidades legais, técnicas e ambientais para proceder a retirada de jacarés. O documento ressalta ainda que a urgência para a questão se faz necessária, devido a proximidade da população que frequenta o local, alguns se arriscando a tocar os jacarés.
A comitiva de Três Lagoas fez uma reunião técnica com o gerente de Recursos Pesqueiros e Fauna, Vander Melquíades Fabrício de Jesus, e com a fiscal ambiental, Ana Paula Felício, ponderando sobre a necessidade de controle da fauna silvestre da Lagoa.
O objetivo das autoridades municipais é se antecipar a uma tragédia, que possa ocorrer, por conta do contato direto entre as pessoas, incluindo crianças e os animais, que vivem na Lagoa.
Neste sentido, Realino também ressaltou aos representantes do Imasul, o risco de atropelamento de capivaras, que cruzam a via, no entorno da Lagoa.
“Buscamos um parecer do Imasul porque há um perigo tanto para os animais, quanto para as pessoas. Se for necessário, que seja feita a retirada dos animais, que isso ocorra por técnicos capacitados, para não machucar os animais. Precisamos de um estudo, para diversas questões, pois até mesmo o Plano de Manejo, para ser executado, necessita do aval do Imasul”, informou o vereador.
Os representantes do Legislativo Municipal solicitam o entendimento entre a Prefeitura e os demais órgãos ambientais, visando resolver a situação, em caráter emergencial.
Ao final, da reunião houve um compromisso dos representantes do Imasul de fazer um estudo sobre a situação, o mais rápido possível, pautando a administração sobre a iniciativa correta a ser tomada.
