Dando início ao Pequeno Expediente, durante a 38ª sessão ordinária, o vereador Marcus Bazé utilizou o tempo na Tribuna para falar das dificuldades do curso de Medicina da UFMS. O vereador esteve no campus, na semana passada, conversou com o diretor e os alunos, convidando-os para virem até a Câmara por conta das solicitações que apresenta em prol deles.
Em aparte, o presidente da Câmara, André Bittencourt, propôs que se inicie uma conversa, entre os acadêmicos, reitor e representantes do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. Bittencourt pediu que os acadêmicos, que lotam o Plenário, elaborem uma pauta com todas as reivindicações.
A principal dificuldade dos acadêmicos é a urgência de um local para fazer o estágio de final de curso, mais conhecido como "internato". Bazé pediu que não se faça as dificuldades do curso uma bandeira política, mas sim uma união de forças, dos vereadores, em prol do curso.
O vereador destacou ainda a preocupação se o curso de Medicina da UFMS, campus de Três Lagoas, deixar de ser oferecido no município por conta da falta de instituição para os acadêmicos fazerem estágios. Ele citou ainda a vinda de famílias, que acompanham os estudantes e se estabelecem na cidade.
Bazé ainda citou o custo para se implantar o curso: R$ 7 milhões. Bazé pediu ao presidente que nomeie a Comissão de Educação da Câmara para que encontre soluções. Ele esteve com o deputado Luiz Henrique Mandeta, para expor a situação.
Pedindo ajuda ao prefeito, Bazé encerrou: “não existe curso de Medicina, sem hospital”.