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Notícia:
 
 
Flodoaldo faz apelo para aquisição de novo aparelho de raio-x
 


>>27/11/2018

Durante a 40ª sessão ordinária, realizada nesta terça-feira (27), o vereador Professor Flodoaldo usou seu tempo no pequeno expediente para convidar a população para solenidade que homenageará alunos que participaram das Olimpíadas de Matemática. Menção e medalhas serão entregues.

Sobre o Cinturão Verde, assunto que foi destacado durante a sessão, Flodoaldo relatou que como diretor de escola, comprava merenda escolar de produtores do cinturão verde. “Espero que essa regulamentação jurídica aconteça e que estes produtores continuem lá”.

No grande expediente, o vereador dedicou seus 10 minutos para falar sobre a saúde no município. “Estado de completo bem estar físico, mental e social, esta é a definição de saúde. Ou seja, não é apenas ausência de doença”, explicou. Como poder legislativo, enfatizou que deve fiscalizar os serviços prestados na saúde. “E no nosso município, esta mal. Remédio de hipertensão, há mais de três meses está sem estoque. Poderia citar vários casos, mas hoje vou falar sobre o raio x”, destacou.

Flodoaldo relatou sobre aparelhos que param constantemente e não suportam a sobrecarga. “É desumano! Nossa população merece serviço de qualidade”, desabafou. “Não estou falando mal dos funcionários, mas da gestão. Pois os funcionários ficam de mãos atadas”, explicou o vereador, que indagou: “gestor de saúde, você sente a dor do próximo? Será que nunca precisou de serviço de saúde, ou se precisou foi no serviço particular?”.

 

Indicações

As indicações do vereador durante a sessão foram encaminhadas para a secretaria de Infraestrutura, Transporte e Trânsito, solicitando: manutenção na estrada do Alto Sucuriú (MS-320), na região do Batuíra I; limpeza com retirada de terra e mato no final da rua Adib Abutt, no bairro Jardim dos Ipês; e operação tapa-buraco em toda a extensão da rua Elvírio Mário Mancini.

 

O Cinturão

Duas falas na tribuna ressaltaram a importância de se discutir o futuro do Cinturão Verde. O professor doutor Mauro Henrique Soares da Silva e o advogado Márcio Aurélio de Oliveira apresentaram a situação, explicando aspectos legais e possíveis soluções, como cadastramento dos moradores e criação de conselho gestor da área.

Mauro Henrique apresentou um estudo feito pela UFMS a pedido dos próprios moradores do Cinturão Verde, que notaram nas mídias muita desinformação a respeito da função social da área. De acordo com o decreto que criou o Cinturão, são lotes destinados para pessoas tirarem da terra as condições do seu sustento, também conhecido como “agricultura familiar”.

“Entrevistamos 70% dos moradores, 112 famílias, e notamos o alto potencial produtivo. São cerca de 50 espécies de frutas, destacando-se ainda cana de açúcar, mandioca, batata doce, amendoim e, sobretudo, feijão, que entre 2016 e 2017 produziu 16 toneladas”, ressaltou Mauro.

Em outro momento da pesquisa, um mapeamento e levantamento cartográfico da região mostrou que a maior parte do cinturão está em uma Área de Proteção Ambiental – APA do Jupiá -, a qual deve seguir normas nacionais que regem as APAs.

Márcio Aurélio destacou que a intenção dos moradores do local é pedir ajuda aos vereadores para agilizarem a regularização da área. “Existem moradores que estão ali há 30 anos e hoje são tratados como marginalizados porque houve omissão do poder público em orientá-los. A própria prefeitura os empurrou para a ilegalidade”, defendeu Márcio.

A sugestão dos dois profissionais é promover um fórum permanente e um conselho gestor da área. “Precisamos de uma solução institucional, pois naquela área temos idosos que precisam de acesso à saúde, crianças de acesso à escola, cidadãos de  acesso aos aparelhos públicos”, finalizou o advogado.



 
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