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Notícia:
 
 
Gilmar Garcia apresenta possíveis irregularidades em obras da prefeitura
 


>>18/06/2019

Durante a 19ª sessão ordinária, realizada na manhã de terça-feira (18), o vereador Gilmar Garcia usou a tribuna no pequeno expediente para parabenizar o executivo pela obra na Estação Ferroviária e pedir para que o informe a modalidade da licitação, empresa vencedora, objeto contratado, planilha de serviços contratado e valor da obra.

Gilmar apresentou suas três indicações, todas para a secretaria de Infraestrutura, Transporte e Trânsito, solicitando: calçada no acesso da escola municipal Maria de Lourdes Lopes, e limpeza externa do local, na Vila Piloto; placas que sinalizem o limite de velocidade na rua Custódio Andries, nº 334, no Jardim Roriz; e limpeza da via, bem como colocar sinalização horizontal e vertical, e pintura nos redutores de velocidade na rua Egídio Thomé, na altura do Centro de Controle de Zoonoses, em frente à Empresa Cargill até a travessia da linha, no Jupiá.

No grande expediente, o vereador Gilmar Garcia Tosta iniciou uma discussão entre os vereadores com a possibilidade de irregularidades no contrato de quase 20 milhões com a empresa Groen Engenharia, responsável pela manutenção predial de escolas municipais e Centros de Educação Infantil (CEIs). “O contrato prevê a ‘manutenção’ apenas, que é fazer troca de lâmpadas, pintura e outros pequenos reparos”, explicou Gilmar, que concluiu: “ou seja, pelo contrato não pode ampliar, nem fazer reformas”.

O vereador relatou que por oito meses acompanhou as obras, pediu documentação para a administração municipal, coletou matérias na imprensa, divulgações da prefeitura e notou que a empresa Groen realizou mais do que apenas a manutenção. “Algumas matérias na mídia, inclusive com vereadores, dizem claramente que é a ‘inauguração da reforma e ampliação’ da escola”, ressaltou.

“Houve uma irregularidade forte, que eu adverti inúmeras vezes, inclusive aqui na tribuna. Além disso, houve um reajuste feito sobre o valor total do contrato, o que não é permitido. O correto é reajustar de acordo com o valor remanescente”, apresentou Gilmar.

Após analisar todas as notas e planilhas apresentadas, Tosta notou que, como não poderia ter nenhum item de fora da ata de preços usada como base, na prestação de contas não estava descrito materiais como laje e ferro, os quais “notoriamente” foram utilizados pela empresa contratada. “Ela omitiu esses produtos nas notas ou deu para o município? Acho não iam dar esse material”, questionou.

Finalizando, Gilmar disse acreditar que aconteceu um “jogo de planilhas”, superfaturando alguns produtos permitidos na ata para pagar itens que estavam fora da ata. “Na prestação de contas não colocaram ferro e laje, por quê? Porque não podia, simples assim”. Para encerrar, afirmou: “ficarei muito feliz se no final da investigação for concluído que não existia erro”.

Alguns vereadores utilizaram a tribuna após a fala do vereador para parabenizar pela forma respeitável que Gilmar apresentou as denúncias. Realino, Jorginho do Gás, Sargento Rodrigues e Tonhão, de modo geral, defenderam a legalidade das obras, que foram muito elogiadas pela qualidade, e disseram que a denúncia deve sim ser averiguada. Realino, inclusive, disse que essa é uma questão que já está sendo averiguada pelo Ministério Público.



 
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