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VEREADORA SIRLENE

 

E-MAIL: vereadora.sirlene@cmtls.ms.gov.br

TELEFONE: 67 3509-6317

CHEFE DE GABINETE: Camilo Campos Costa

 

NOME: Sirlene dos Santos Pereira

NASCIMENTO: 26/10/1976

NATURAL DE: Três Lgoas - MS

MANDATOS: 3º mandato

 
 
Notícia:
 
 
Sirlene participar de primeira oitiva do caso Neuraci
 


>>13/05/2021

Na manhã desta quinta-feira (13), no plenário da Câmara Municipal, a comissão permanente de Saúde e Assistência Social se reuniu para apurar denúncia encaminhada pelo vereador Davis Martinelli sobre a morte de Neuraci de Fátima Dias. A comissão é formada pelo presidente Dr. Issam Fares Junior e membros Marisa Rocha e Sirlene. A primeira pessoa a ser ouvida é Vilma Aparecida Dias de Oliveira Macedo, filha de Neuraci.

Na denúncia, Martinelli relata que no dia 05/04/2021, por volta das 22h, recebeu um áudio em um aplicativo de mensagens, encaminhado de terceiros, que supostamente é de uma paciente que estava recebendo atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Três Lagoas e veio a óbito. Neuraci estava internada na UPA havia dois dias com sintomas de Covid-19. Ela relatou no áudio que foi trancada no banheiro por uma funcionária (doutora ou enfermeira). Ela pediu socorro várias vezes, sem êxito, e só conseguiu sair do banheiro com a ajuda de uma pessoa, que também a ajudou a voltar para o seu leito. Minutos depois, às 5h40, Neuraci veio a óbito.

Diante de tal ocorrido, o vereador solicitou providências urgentes de apuração de responsabilidades para que este tipo de situação não venha a ocorrer com qualquer outra pessoa. No pedido, o vereador ressaltou que possuem conhecimento sobre o caos que está na saúde, por conta da pandemia, porém, que isso não justifica tal ato.

 

Relato

A auxiliar de limpeza, em seu depoimento, relatou que no sábado (03/04/2021) levou sua mãe na unidade de saúde do Parque São Carlos, mas ela foi encaminhada para o UPA. Vilma apenas foi orientada a esperar o boletim de ocorrência e a levar roupas e travesseiro para a sua mãe. “No dia, achei muito descaso. Tratando a gente que nem lixo”, desabafou.

Durante o final de semana, Vilma contou que quando pedia informações, ficavam jogando ela de um lado para outro, dizendo que a assistente social iria falar com ela: “depois, me disseram que eu não tinha passado o meu número, por isso que não tinham entrado em contato. Mas eu tinha passado, eles que perderam”.

Emocionada, relatou que no domingo, ao falar com sua mãe, ela pediu uma garrafa de água. Depois, na segunda, ficou sabendo da morte de sua mão por meio de uma prima. “Eles nem se preocuparam em me avisar que minha mãe morreu. Uma tal de Vanessa ligou pra minha vizinha, pra eu ir na UPA conversar”, explicou Vilma.

“Quando estava na funerária, recebi o áudio da minha mãe. Voltei na UPA bem nervosa. A coordenadora Juliana me atendeu e depois me ligou para perguntar que horas eu recebi o áudio, apenas isso”, contou sobre o que aconteceu após receber o áudio e ressaltou: “os enfermeiros têm que ter mais cuidado com as pessoas, tem que fazer as coisas com mais carinho. Pois aqui se faz, aqui se paga”.

Segundo a filha, Neuraci tinha 56 anos e nenhuma comorbidade. No atestado de óbito, que apresentou à comissão, estava escrito “síndrome respiratória aguda grave, causada por motivo não identificado”.

Depois do relato, os vereadores da comissão fizeram questionamentos sobre a origem do áudio, quando e de quem recebeu. “A voz é da minha mãe sim, estava cansada. Recebi ele depois que ela já tinha falecido. Minha mãe mandou esse áudio para a patroa dela, que mandou para minha filha, que me mandou”, esclareceu.

Quando questionada sobre quem soltou o áudio na mídia, Vilma disse que não sabe, que apenas postou um desabafo em uma rede social da sua mãe. E sobre o teor do áudio, resumiu: “minha mãe dizia que uma enfermeira trancou ela dentro do banheiro. Só disse que a enfermeira era morena”.

Embora tenha suspeita de quem é essa enfermeira, Vilma não quis falar nomes, por não ter certeza. Mas, citou o nome de uma médica que mandou um áudio no domingo, falando que Neuraci estava apenas com uma dificuldade leve de respirar, que provavelmente em alguns dias poderia voltar para casa. Em uma chamada de vídeo, disse que viu a mãe com algum aparelho (respirador), que inclusive, tirou um print da chamada.

A comissão encerrou a oitiva agradecendo a presença de Vilma, que se colocou à disposição para prestar mais informações, inclusive, enviando mais áudios e imagens para ajudar na apuração dos fatos.



 
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