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VEREADOR DAVIS MARTINELLI

 

E-MAIL: vereador.davismartinelli@cmtls.ms.gov.br

TELEFONE: 67 3509-6311

CHEFE DE GABINETE: Luciano Ribeiro de Oliveira

 

NOME: Davis Martinelli Leal dos Santos

NASCIMENTO: 08/12/1981

NATURAL DE: Três Lagoas - MS

MANDATOS: 2º mandato

 
 
Notícia:
 
 
Davis propõe reunião para debater problemática das drogas
 


>>19/04/2023

Por iniciativa do vereador Davis Martinelli, aconteceu na manhã desta quarta-feira (19), uma reunião no plenário para debater a problemática das drogas no município. Nos últimos meses, casos de violência, assaltos e vandalismo aumentaram em algumas regiões da cidade devido ao consumo de drogas e seus usuários, os quais também tiveram um crescimento significativo. Estiveram presentes as vereadoras Charlene Bortoleto, Evalda Reis, Marisa Rocha, Sayuri Baez, Sirlene, os vereadores Doutor Issam Fares Junior, Jorginho do Gás e representantes do Professor Negu Breno.

Abrindo e encerrando o evento, Sidney Ferreira Junior, psicólogo do Ministério Público Estadual (MPE), falou sobre a importância do encontro para atuar na repressão, prevenção e tratamento. “O ser humano é gente, não é pau que nasce torto. Tem jeito de resolver. Mas tem que acreditar e, é claro, tem que ter uma estrutura forte e preparada”, ressaltou.

A vereadora Sayuri lamentou não ter representantes de alguns órgãos públicos e parabenizou o vereador Davis pela iniciativa da reunião. Marisa Rocha, que também é presidente da comissão permanente que trata dos direitos humanos, na Casa de Leis, reforçou que “o problema das drogas não é dos políticos, dos policiais, do Ministério Público ou das secretarias, é um problema de toda a sociedade”. A parlamentar ainda citou: “temos que estudar projetos que deram certo, como o da cidade de Costa Rica”.

“Eles são doentes e temos que oferecer o tratamento que eles precisam”, lembrou Sirlene, que finalizou solicitando para que todas as autoridades presentes unam as forças e debatam sobre esse triste índice que está aumentando na cidade. A vereadora Evalda Reis também ressaltou como cada um é fundamental para esse debate. Doutor Issam Fares destacou que “tratar com medicação ajuda por um período curto, mas não mexe na causa”. Logo, é preciso pensar e atuar na raiz do problema. Charlene, presidente da comissão permanente de Prevenção e Combate às Drogas citou viagens que fez para ver exemplos da atuação de outras cidades, falou da angústia da polícia em prender e soltar e finalizou: “os moradores estão desesperados e precisamos ajudá-los”.

Representantes da população também tiveram espaço. O primeiro foi Celso do Paranapungá, presidente da Associação dos Moradores do bairro, que relatou sobre as ameaças que aumentaram no bairro e falou um pouco de um projeto chamado “Resgate” da Igreja Brasa Viva. Outro desabafo sobre a situação veio de Alessandra Zorzan Blarques Leal, empresária com comércio na região da avenida Clodoaldo Garcia, que sofreu uma série de assaltos, recentemente. Sônia Aparecida Camargo, cidadã voluntária no gabinete do vereador Davis, contou um pouco da rotina: “recebemos muitas pessoas que não sabem mais como auxiliar parentes usuários de drogas. A gente pode apenas orientar sobre direitos, pois a iniciativa tem que vir da pessoa”.

Ricardo Cavagna, delegado da Polícia Civil, explicou sobre o papel da instituição nessas situações, que é limitado. “Precisa ter tratamento sim. Temos que entender o melhor momento de iniciar o tratamento”, defendeu. O major Francisco Rogeliano, do 2º Batalhão da Polícia Militar trouxe dados sobre o policiamento e falou sobre o papel de repressão possível para inibir novas situações.

Finalizando a reunião, Sidney refletiu sobre a importância das clínicas e projetos.  “Felizmente temos esses projetos de igrejas e deveria ter muito mais. Se salvam um ou três, são três a menos nas ruas. Quiçá tivéssemos mais desses projetos. A polícia tá ali num trabalho de enxugar gelo. Mas, e ainda bem, que existem e são muito bem atuantes, ajudando na repressão”. O psicólogo ainda lembrou-se do Proerd, estimando um retorno do projeto e encerrou com um lembrete, talvez uma reflexão para próximos encontros: “é importante fortalecer a família do usuário, pois ao retornar ao seu lar, só um cheiro, uma música, pode fazer ele recair”.



 
 
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