O presidente da Câmara, Nuna Viana, juntamente com os vereadores Tonhão e Fernando Milan, participou da audiência pública sobre enfrentamento e combate ao crack, realizada na Assembléia Legislativa, em Campo Grande, e proposta pelo deputado estadual Eduardo Rocha. A prefeita de Três Lagoas Márcia Moura também acompanhou o evento.
Durante a sessão desta semana os vereadores comentaram a importância do evento.
Milan - que apresentou e conseguiu a aprovação de projeto que institui a Semana de Conscientização sobre os Malefícios Causados à Saúde pelo Uso do Crack - disse que o debate na Assembléia foi marcado por palestras muito proveitosas, feitas por um promotor, um juiz e um pastor.
Ele também citou que após o recesso deverá ocorrer uma audiência pública sobre o combate a droga, no Legislativo Municipal.
O projeto de Milan especifica que a semana de combate ao uso do crack ocorrerá na segunda quinzena do mês de junho, com estratégias definidas pelo Executivo, junto com o Conselho Municipal Antidrogas e demais órgãos que compõem o sistema, assim como Judiciário, Ministério Público, policias e universidades.
O 2º vice-presidente, vereador Tonhão, lembrou que já apresentou propositura na Câmara reivindicando uma clínica de reabilitação de dependentes químicos, no Município.
O vereador ainda ressaltou que o crack não é um problema apenas de saúde e que a droga destrói não apenas o usuário, mas também toda a família dele.
O líder da prefeita na Câmara ainda destacou o trabalho das igrejas, principalmente a Peniel.
"A audiência foi um sucesso e com certeza faremos uma na Câmara", frisou.
Nuna falou do compromisso da classe política com a questão. "Como políticos temos que tomar providências o mais urgente possível", enfatizou o presidente do Legislativo Municipal.
O ex-secretário municipal de saúde e atual vereador Jorge Martinho também defendeu a implantação de uma clínica, em Três Lagoas.
De acordo com os vereadores de Três Lagoas, entre as deliberações da audiência estão a que prevê parcerias público privadas. Assim, seria possível incentivar instituições privadas a ajudar no combate ao crack.
Gislene Almeida